Assina a petição em defesa da nossa horta.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pegar na enxada



Sábado, 26 de Novembro · 10:00 - 17:00

Horta Comunitária da Damaia - Pct Luis Verney - Damaia, Amadora

Quer chova quer faça Sol, a malta da Horta Comunitária da Damaia não baixa os braços. Depois da GREVE GERAL de dia 24, no próximo Sábado, dia 26 de Novembro vamos pegar na enxada, arrancar ervas daninhas, plantar, ajudar a fazer o almoço, beber um copo ou simplesmente conviver! Aparece! Boa disposição precisa-se!


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sessão do dia 21 de Novembro, Sefirot - Associação Árvore da Vida Comunitária - Portugal


Dia 21 do corrente mês de Novembro encontro em Lisboa, no bairro do Alvito no Teatro Lanterna Mágica. Pelas 20:00 encontram-se os que já conhecem o projecto e pretendem conhecer-se mutuamente. Pelas 21:00 será dado início a uma sessão pública de divulgação e esclarecimentos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Menos é mais



18 de Novembro
Sexta-feira às 17:00Sábado às 1:00

Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa (próximo ao Parlamento)


17h Mercado de produtos biológicos e comercio justo.
19h Chill out biológico
20h Apresentação da estrura e seus objectivos para a diminuição das alterações climáticas e preservação da biodiversidade.
21h Jantar biológico
22h Tertúlia verde.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

E DEPOIS DO MAGUSTO

 
Sábado, 19 de Novembro · 10:00 - 17:00

Horta Comunitária da Damaia
Praceta Luis Verney
Damaia

Depois de uma festa fantástica do magusto de dia 12, este próximo Sábado voltamos as actividades hortícolas, para passo a passo transformar aquele espaço num belo local verde de produtos comestíveis, vamos então por mãos obra, apareçam a vossa ajuda é fundamental


Comunicado Imprensa: Seed Savers australianos inspiram hortelões e agricultores de Portugal a defender as sementes livres


Coimbra, 14 de Novembro 2011 – A Seed Savers Tour concluiu no Domingo passado a sua digressão por Portugal com um curso de introdução à permacultura sob a égide da semente. Com as sementes tradicionais ameaçadas de extinção sob pressão da indústria agro-química e a conivência dos órgãos internacionais e governos dos países da OCDE, mais do que nunca hortelões, hortelãs, agricultores e agricultoras são chamados a retomar a prática milenar de preservar a semente. Nas palavras de Michel Fanton, da Seed Savers Network australiana, que celebra este ano um quarto de século de preservação e troca de sementes tradicionais: "Guardar a semente deve voltar a ser tão natural como respirar".
Durante 10 dias Michel e Jude Fanton partilharam conhecimentos, experiências e histórias sobre sementes e horticultura com mais de 400 horticultores, permacultores e aspirantes, em eventos no Algarve, Alentejo, Lisboa e Coimbra.
No Algarve, a partilha decorreu no “Encontro da Semente”, o evento anual da rede portuguesa de variedades tradicionais, Colher para Semear, tratando-se de um público já desperto para a questão das sementes e variedades tradicionais. O filme dos Seed Savers “As Nossas Sementes”(1) foi recebido com entusiasmo e questões de ordem prática sobre a preservação das sementes e a recuperação do património genético vegetal nacional.
Em Lisboa e em Coimbra, a projecção do filme foi complementada por debates com os Fanton, guardiões e guardiãs de sementes portugueses e representantes da Campanha pelas Sementes Livres, onde ficou claro que preservar a semente, outrora uma prática comum, é hoje um acto político, num clima de crescente apropriação dos recursos genéticos por corporações. Os “hortelões urbanos” vieram também em grande número assistir às oficinas sobre horticultura, preservação e limpeza de sementes, facilitada pelos Seed Savers na Escola Casa Verdes Anos e Horta do Monte, em Lisboa, e no Jardim Botânico de Coimbra. Em todos os eventos organizados no âmbito da digressão pelas sementes livres, a paixão dos Seed Savers australianos pelas sementes tradicionais foi apenas superada pelo interesse insaciável dos participantes.

A experiência de Michel e Jude Fanton demonstra que a preservação de sementes locais, para além dos benefícios para a biodiversidade agrícola, oferece também vantagens de ordem económica e prática para os horticultores: elimina a necessidade de comprar sementes novas todos os anos e evita o recurso a fertilizantes e pesticidas, uma vez que se trata de sementes adaptadas às condições locais. Mas a principal mensagem deixada pelos Seed Savers em Portugal é que recolher e preservar sementes é fácil e acessível a qualquer pessoa: num simples passeio pela horta, jardim ou bosque podemos recolher uma grande variedade de sementes, bastando estar atento, como é o caso dos Seed Savers, que andam sempre com sementes nos bolsos.
No entanto, segundo Michel Fanton: "É preciso salvar o agricultor ainda antes de salvar a semente". O agricultor tradicional está em extinção, por isso, mais do que tentar conservar variedades raras em jardins ou bancos de germoplasma, devemos focar em retomar em grande escala a agricultura de pequena escala. É essencial semear, colher e voltar a semear, partilhando livremente as nossas sementes juntamente com os conhecimentos agrícolas, culturais e gastronómicos que lhes estão associados. “O melhor banco de sementes continua a ser a própria terra”, afirma Michel Fanton.
A Seed Savers Tour teve como pano de fundo a polémica das patentes sobre a vida, alimentada pela decisão recente do Instituto Europeu de Patentes de não revogar as contestadas patentes sobre bróculo e tomate. Entretanto, no dia 8 de Novembro, o Instituto deu um sinal positivo, remetendo a patente concedida ao Estado de Israel sobre um tomate que seca na rama (2), para o “Enlarged Board of Appeal”, que deve agora tomar uma decisão de princípio sobre a patenteabilidade de animais e plantas.
A Campanha europeia pelas Sementes Livres, que organizou a digressão dos Seed Savers com a ajuda dos colectivos, associações, ONGs, produtores agrícolas e permacultores que subscrevem a campanha (3), visa inverter o rumo da agricultura na Europa, onde os modos de produção intensivos se sobrepõem cada vez mais à agricultura tradicional e de pequena escala e onde as variedades agrícolas e as próprias sementes, a base da vida, estão a ser retiradas da esfera comum e entregues nas mãos de multinacionais do agro-negócio.

Para mais informações:
Lanka Horstink – coordenadora da Campanha pelas Sementes Livres em Portugal sementeslivres@gaia.org.pt
Site da Campanha pelas Sementes Livres:  
http://www.sosementes.gaia.org.pt/
Site da Seed Savers Network:
http://www.seedsavers.net/

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Transgénicos a falhar


A história infantil do rei vai nu serve como título ao mais recente relatório publicado sobre as consequências do uso de transgénicos no mundo. Divulgado no final de Outubro, o relatório de 250 páginas analisa a influência do cultivo de transgénicos sobre o ambiente e a presença das maiores empresa mundiais do sector. E a conclusão é que o rei vai mesmo nu embora ninguém o diga.
Segundo o relatório do Global Citizens Network, a promessa de que os produtos geneticamente modificados iriam alimentar o mundo em poucos anos, está muito longe de acontecer e, nas duas décadas de comercialização dos produtos, o único que se conseguiu foi o desenvolver de tolerância aos herbicidas e resistência dos insectos. São muitos milhões de dólares investidos em culturas que ficaram muito aquém das metas de produção.
Mais ervas daninhas
Insectos mais resistentes, ervas daninhas que crescem cada vez mais entre as plantações, pestes antes desconhecidas, são alguns dos riscos apontados. Da Índia à Argentina não se está a reduzir a utilização de pesticidas através dos transgénicos, uma vez que estas culturas necessitam uma utilização crescente de químicos sintéticos.
A China tem culturas de arroz e milho transgénico no país e é um dos maiores produtores de algodão geneticamente modificado. No Congresso do governo em Março, o ministro da Agricultura avisou que era preciso criar uma maior supervisão sobre estas culturas.
Em 2010 a China tinha 3,5 milhões de hectares de culturas geneticamente modificadas, sendo o sexto país mundial com maior área plantada de transgénicos, segundo dados do Instituto Chinês de Agricultura Biotecnológica. A maior parte da área cultivada é de algodão, o que representa 3,3 milhões de hectares. A seguir na lista surgem as papaias, os tomates e as malaguetas. O ministério da Agricultura chinês certifica estas culturas mas a organização Greenpeace alertou para outras plantações de transgénicos existentes que não estão permitidas a nível governamental e que podem representar um risco.
O relatório publicado como resultado de um trabalho de várias organizações diferentes é uma mensagem de alerta sobre o que devia mas não está a acontecer. A erosão dos solos continua a suceder e o risco de super-pestes é uma realidade.
No mundo mais de mil milhões de pessoas continuam a passar fome. A segurança alimentar prometida não chegou a quem precisa em parte porque os transgénicos, de acordo com o relatório, estão a alimentar animais e carros. Uma grande maioria das culturas está a ser dirigida para a produção de biocombustíveis num modelo económico muito mais rentável do que se dirigido às populações ameaçadas pela fome.
Há comida para todos
A investigação publicada assegura que há comida para todos no mundo. Apenas que a distribuição não funciona com este modelo que assenta num mercado global e na importação e exportação. As tecnologias exportadas para o cultivo de transgénicos são muito caras e difíceis de manter. Por outro lado, retiram o acesso à terra que de outra maneira podia ser usada para o cultivo orgânico com métodos simples e acessíveis.
O poder de lobby que as maiores empresas de transgénicos exercem sobre os governos é apontado como uma das razões para o “sucesso” aparente do modelo. Em vários países as campanhas de grupos de activistas contra a utilização de transgénicos são ignoradas pelos governos que se justificam com as forças do mercado.
Além do risco existente na falta de variedade de culturas, as sementes geneticamente modificadas estão a entrar ilegalmente em muitos países. E o relatório acusa as maiores companhias mundiais de não assumirem consequências quando as plantações não chegam às altas metas de resultados anunciados. “O problema da agricultura deve ser resolvido nas terras e não em laboratórios”, diz o relatório.
Na União Europeia, este ano, apenas três países seguiram em frente com plantações de transgénicos. Em primeiro lugar surge Espanha com 70 mil hectares plantados, a maior área da União Europeia, seguida da República Checa com 3000 hectares e Portugal com quinhentos hectares.
Ao contrário dos Estados Unidos, casa da maior empresa do sector, a norte-americana Monsanto, o cultivo de transgénicos na Europa tem sido mal recebido e a legislação exige a identificação clara de todo os produtos importados. A recusa da população em geral está hoje nos setenta por cento mas, o relatório diz que continuam a ser encomendados estudos para provar o carácter inofensivo dos produtos geneticamente modificados.
A apontar vários mitos sobre a biotecnologia, o relatório finaliza com vozes da ciência, especialistas que mostram que os riscos continuam a ser muito mais altos que o retorno que o cultivo dos organismos geneticamente modificados pode trazer ao mundo. E na voz dos especialistas em ciência a tentativa erro não pode continuar a ser feita com experiências sobre o meio ambiente e as pessoas. O que se dizia há 20 anos já se provou não ser verdade. Para os activistas chegou o tempo de parar.

http://hojemacau.com.mo/?p=23751&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=transgenicos-a-falhar

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Oficina de Produtos de Limpeza Ecológicos


Já alguma vez tinha pensado em fazer o seu produto de limpeza em casa?
Muitos dos materiais que precisa já tem em casa.
Quando faz o seu próprio produto de limpeza em casa, tem a vantagem de saber exactamente os ingredientes que estes têm, alem de ser bastante económico.
A aula vai ser pratica com a confecção de:
  • Vários tipos de detergentes e desinfectantes e as varias maneiras de serem aplicados.
  • Limpezas de fogão e placas de vitrocerâmica
  • Lixívia de cinzas
  • Produtos para remover nódoas
  • Confecção de sabão

Os produtos que vamos aprender a fazer são biodegradáveis para limpeza doméstica e trabalham com o equilíbrio ecológico e a sustentabilidade ambiental.
Oferta de sabão caseiro

Inscrições:  quinta7nomes@gmail.com
http://www.quinta7nomes.com/

Contribuição: 20€ sócios / 25€ não sócios

--
Sílvia da floresta
http://dasementearvore.blogspot.com/

                                                      

Sáb, 26 de Novembro, 15:30 – 17:30

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Magusto dia 12-11-2011



Horta Comunitária da damaia
Praceta Luis Verney



Sábado, 12 de Novembro · 15H30

O S. Martinho é na Horta Comunitária da Damaia, no Sábado dia 12 de Novembro, com castanha e Vinho e Agua pé! Vamos recolher donativos para a formação da Associação "Horta Comunitária da Damaia".
Apareçam e contribuam para esta causa!
Traga o que quiser, contribua com o que puder!
Faça deste vosso local, cada vez mais vosso!




           

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Campanha Europeia pelas Sementes Livres alerta para o desaparecimento das sementes tradicionais



Lisboa, 4 de Novembro 2011 – Hoje dá-se início à Seed Savers Tour, uma digressão em defesa das sementes de cultivo não comerciais organizada pelas ONGs, associações, produtores e colectivos que dinamizam em Portugal a Campanha Europeia pelas Sementes Livres (1). Durante 10 dias, horticultores e horticultoras, aspirantes a horticultores e público em geral terão a oportunidade de saber mais sobre as sementes tradicionais que alimentam o mundo: as suas características, a sua importância para a agro-biodiversidade e segurança alimentar e como evitar o seu desaparecimento. A Tour ocorre num momento de grande preocupação com o futuro das sementes de cultivo, depois do anúncio do Instituto Europeu de Patentes que a patente sobre o brócolo da Monsanto não será revogada.
As sementes de cultivo são o resultado de milhares de anos de adaptação e melhoramento de plantas por agricultores e agricultoras em todo o mundo. Até os anos 70, quando a agricultura industrial tomou o globo, cada espécie de planta tinha milhares ou mesmo centenas de milhares de variedades, nalguns casos cultivadas só por uma família. Na altura na Índia existiam perto de duas centenas de milhares de variedades de arroz. Hoje, apenas quatro variedades de arroz alimentam a maioria da população humana e na Índia estima-se que sobrem talvez 10% das variedades tradicionais (2).
O que aconteceu com o arroz verifica-se para todas as espécies de plantas essenciais para a sobrevivência humana. Nos últimos 40 anos, as variedades tradicionais, consideradas não rentáveis, foram sendo substituídas por uma pequena quantidade de híbridos, muito dependentes de agro-químicos para garantir a sua produção e mais susceptíveis a pragas, doenças e intempéries que as variedades adaptadas localmente.
As maioria das sementes comerciais pertencem a apenas dez empresas, gigantes da agro-química. Estas controlam os mercados mundiais das sementes comerciais convencionais, sementes transgénicas e os agro-químicos que sustentam a sua produtividade (3) e gradualmente estão a reforçar os seus direitos intelectuais sobre as plantas que alimentam o mundo. A última versão da Convenção UPOV já proíbe expressamente aos agricultores de preservar sementes de plantas protegidas por direitos (4). Na Europa, a Comissão Europeia prepara-se para propor uma “Lei das Sementes” que virá restringir significativamente a livre circulação e reprodução de sementes (5). E num precedente inesperado recente, o Instituto Europeu de Patentes (EPO) anunciou que não vai revogar a contestada patente concedida à Monsanto sobre um brócolo convencional, apesar da Convenção Europeia das Patentes proibir as patentes sobre variedades de plantas e animais. A nova interpretação dada pelo EPO ao artigo 53 da Convenção (6) vai abrir a porta às patentes sobre as plantas comuns, incluindo os seus produtos e subprodutos, como o molho de tomate ou a farinha (7).
Com a concessão de patentes sobre plantas de cultivo e a crescente restrição na circulação de sementes, os agricultores estão a perder o seu papel milenar de curadores da nossa herança genética. Foi a preocupação com a perda gradual de sementes de variedades tradicionais e dos conhecimentos associados à sua preservação, que há 25 anos levou os Seed Savers australianos Michel e Jude Fanton, convidados especiais da Seed Savers Tour, a fundar a sua rede de preservação e troca de sementes (8). Com 100 redes locais de sementes criadas na Austrália, os Fanton viajam pelo mundo para espalhar a mensagem da semente livre, inspirando milhares de hortelões e defensores da nossa herança alimentar comum.
A Seed Savers Tour arranca hoje em São Brás de Alportel com a projecção do filme dos Fanton “As Nossas Sementes” no Encontro Anual da Semente da rede Colher para Semear, a congénere portuguesa da rede Seed Savers (9). Nos próximos 10 dias a Tour passa ainda por Lisboa e Coimbra, com um total de oito eventos sob a égide da semente tradicional.


Para mais informações:
Lanka Horstink – coordenadora da Campanha pelas Sementes Livres em Portugal, sementeslivres@gaia.org.pt
Programa da Seed Savers Tour: www.seedsaverstour.gaia.org.pt



Campanha pelas Sementes Livres
semear o futuro,colher a diversidade

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quem quer quentes e boas?

 
 
 
Sábado, 12 de Novembro · 10:00 - 17:30
Horta Comunitária da Damaia - Pct Luis Verney - Damaia Amadora
 
 
 
 
 
O S. Martinho é na Horta Comunitária da Damaia, no Sábado dia 12 de Novembro, com castanha e água-pé! Vamos recolher donativos para a formação da Associação "Horta Comunitária da Damaia".
Apareçam e contribuam para esta causa!
 
 
Precisamos de malta para fazer animação(musica, malabarismo, e outras actividades para crianças e adultos) quem puder disponibilizar-se para tal ou quem conhecer pessoas que queiram colaborar é favor de entrar em contacto com o mail hortapopulardamaia@gmail.com ou através do mail Hortadadamaia@gmail.com. Agradecemos toda a ajuda!!
 
 
 






 

São precisos braços para espalhar sementes na Seed Savers Tour!!

                                                  
Entre os dias 4 e 13 de Novembro, a campanha Sementes Livre recebe os  a visita dos Seed Savers da Austrália, Michel e Jude Fanton (ver o programa e mais info em http://www.seedsaverstour.gaia.org.pt/). As iniciativas nesta digressão são muitas e são necessários braços, narizes e sorrisos para que a partilha de experiências seja agradável e consistente :-)
Precisamos de ajuda com as seguintes tarefas:

Entre 27/10 e 4/11: espalhar flyers e cartazes, sobretudo Lisboa e Coimbra. Os materiais de divulgação estão aqui: http://gaia.org.pt/node/15902

3/11: ajudar no jantar popular onde receberemos os Seed Savers de forma informal. Precisamos também que alguém leve os Fanton ao jantar (pelas 19.30 / 20h). Precisamos de duas pessoas para a Banca da Campanha.

8/11: ajuda para transporte, preparar e a seguir limpar o espaço da sessão dos Seed Savers na Escola Casa Verdes Anos. Precisamos também que alguém leve os Fanton à escola (chegar lá 15.30). Duas pessoas para a Banca da Campanha e para receber contribuições.

8/11: ajuda para transporte, preparar o espaço e cozinhar para um jantar activistas sementes com os seed savers da Australia na UMAR (a partir das 15 horas, jantar inicia pelas 19, 19.30).

9/11: ajuda para montar e a seguir desmontar a sessão na Horta do Monte que começa às 11h. Ajuda para arranjar um cesto de crivo, peneira de sementes e pequenas lonas para sessão de limpeza de sementes. Também legumes biológicos para tirar semente para o dia. Duas pessoas para a Banca da Campanha e para receber contribuições.

9/11: ajuda para preparar a sala e a seguir arrumar na sessão de projecção do filme no auditório da FBAUL. Duas pessoas para a Banca da Campanha e para receber contribuições.

9/11: ajuda para preparar o espaço no Bartô para a festa benefit. Três pessoas para a Banca da Campanha que vai explicar Seed Savers e Campanha à porta e pedir donativos.

10/11 e 12+13/11: se vivem perto de Coimbra e podem ajudar nas sessões, contactem transicaocoimbra@gmail.com.

Inscrevam-se para ajudar para sementeslivres@gaia.org.pt, especifiquem as sessões em que podem ajudar e o tipo de tarefas.

Saudações Semeadas
Lanka Horstink
Plataforma Transgénicos Fora
info@stopogm.net
http://www.stopogm.net/

Campanha pelas Sementes Livres
semear o futuro, colher a diversidade
sementeslivres@gaia.org.pt
http://www.sosementes.gaia.org.pt/

                                                             

Eu Vou á Horta, e Tu?

Sábado, 5 de Novembro · 10:00 - 17:30
 
Horta Comunitária da Damaia
Praceta Luis Verney
Sábado como é habitual cá estamos para mais um dia de actividades cheias de boa disposição, a horta cresce mas ainda precisa dos vossos braços e do vosso amor, portanto eu vou a Horta, e tu?

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Magusto Dia 12-11-2011

Olá Bom dia a todos, no dia 12-11-2011 vamos realizar um magusto na Horta e gostariamos de contar com todas as pessoas que pudessem participar, precisamos de malta para fazer animação(musica, malabarismo, e outras actividades para crianças e adultos) quem puder disponibilizar-se para tal ou quem conhecer pessoas que queiram colaborar é favor de entrar em contacto com o mail hortapopulardamaia@gmail.com ou do mail hortadadamaia@gmail.com.  Este evento dedica-se a recolher donativos para as proximas actividades, vamos ter Doce de Abóbora caseiro, das abóboras da Horta
Agradecemos toda a ajuda.

Assembleia Popular de Hortelãos dia 22-10-2011






Assembleia Popular de Hortelãos
Horta Comunitária da Damaia
Praceta Luis Verney
Damaia, Lisboa, Portugal

ACTA n.º 05

No dia 22 do mês de Outubro de 2008, reuniu no espaço da Horta Comunitária da Damaia, pelas 15 horas, o grupo de hortelãos, moradores e amigos da mesma, para se deliberar sobre os seguintes assuntos:

1.                 Reunião com a Câmara Municipal da Amadora

2.         Projecto Urbanístico da Horta

3.                 Criação da Associação Horta Comunitária da Damaia

4.                 Outros assuntos de interesse comum

Estiveram presentes na reunião, os hortelãos, moradores e amigos da Horta Comunitária que constam da lista de presenças, que será anexa à presente acta.

Exerceu as funções de coordenador da reunião Rui Ruivo, que tendo verificado que todos os condicionalismos e imperativos estavam cumpridos informou que a assembleia poderia deliberar validamente, pelo que declarou a sessão aberta.

Tendo perguntado se alguém pretendia usar da palavra, antes de se passar à discussão dos mesmos, nenhum o quis fazer, pelo que se passou de imediato aos respectivos pontos:


1.     Reunião com a Câmara Municipal da Amadora:

Como é do conhecimento geral de todos, no passado dia ocorreu reunião na Câmara da Amadora presidida pelo vereador Gabriel Oliveira.

Em nome da Câmara foi fornecida a informação de que a mesma não pretende eliminar a horta, concordando com a sua manutenção e continuação, mas que há um factor não negociável: a previsão em projecto urbanístico da Câmara de 20 lugares de estacionamento no local (nas traseiras dos prédios novos da Urbanização do Neudel), estando previsto o acesso ao mesmo pela área que actualmente a horta ocupa (através das arcadas de acesso à praceta pela Av. Padre Himalaia)

A Câmara solicitou aos hortelãos a apresentação de uma proposta com o projecto da horta que inclua o acesso ao parque de estacionamento pois ainda não existe projecto camarário.

A Câmara pretende manter a Horta sob a sua alçada e que a mesma esteja sob os conceitos definidos na União Europeia, nomeadamente a divisão da mesma em talhões como já se verifica nos espaços cedidos para hortas do Concelho. A alternativa será a criação de uma Associação, o que permite a responsabilização do espaço perante o município e o fornecimento de água canalizada com contador.


2.     Projecto Urbanístico da Horta


Perante a imposição da Câmara no estacionamento de 20 lugares e o acesso ao mesmo através do espaço actualmente ocupado pela Horta, foi votado e decidido por unanimidade que o acesso se deverá realizar atravessando o espaço da Horta a meio (junto à palmeira) e que a sua construção deverá ser em pedra e não alcatrão com passeio pedonal adjunto.

A Fátima, arquitecta, ofereceu-se para realizar o projecto com o acesso ao estacionamento com zona pedonal incluída. Os presentes aceitaram que assim se concretizasse desde que também estivesse incluída uma área lúdica infantil.


3.     Criação da Associação Horta Comunitária da Damaia

Perante a sugestão da Câmara de dividir a Horta em talhões em alternativa a um espaço comum, colocou-se a possibilidade de salvaguardar o espaço como comum através da criação de uma associação, opção que vai de encontro à origem e intenção do nascimento da Horta.

Debateram-se as vantagens e desvantagens de criar a associação:

·        Vantagens:
- Respeito da Câmara pelo espaço e projecto
- Responsabilização e envolvimento dos vários membros pelo espaço e sua manutenção
- Representatividade legal
- Evitar a divisão da Horta por talhões e a gestão da mesma pela Câmara

·        Desvantagens:
- Hierarquia com órgão directivo
 -Necessidade de registo da mesma, com consequente investimento monetário e burocracia
 -Existência de quotas para manutenção da associação e obrigatoriedade de pagamento das mesmas
 -Perda de sentido comunitário com base na igualdade entre todos os hortelãos


4.     Outros assuntos de interesse comum

Devido à entrada na época do Outono, é necessário preparar o espaço de cultivo iniciando-se a limpeza do mesmo essencialmente no local onde foi demolida a velha escola.

 Com a proximidade do Dia de São Martinho, sugeriu-se a comemoração do Magusto, contribuindo todos com castanhas, comes e bebes, podendo o mesmo ser utilizado não apenas como período de confraternização mas também para angariação de fundos para adquirir utensílios para a Horta.


Conclusões e decisões:

Terminou a assembleia, tendo os presentes decidido em unanimidade que:

1.      Será criada uma Associação de nome “Horta Comunitária da Damaia”, a mesma será sem fim lucrativos e terá como objectivo evitar a divisão do espaço em talhões e a gestão da mesma pela Câmara, o intuito será sempre ir ao encontro da origem da mesma: um espaço colectivo no qual todos podem contribuir e usufruir.
A mesma terá uma hierarquia de acordo com a legislação com estatutos bem definidos e com restrição de poderes à direcção, todos os assuntos e decisões serão deliberados em Assembleia, em igualdade para todos os membros pois todos terão poderes iguais.
Não existirão quotas, cada um contribui como pode e quer, sendo a angariação de fundos realizada em eventos de confraternização organizados pelos hortelãos no recinto e junto da comunidade.

2.      Será feito pela Fátima o planeamento da Horta num projecto que incluirá um espaço lúdico infantil e o acesso ao estacionamento sem alcatrão e com passeio pedonal que atravessará a Horta a meio (junto à Palmeira).

3.      No próximo dia 29 de Outubro iniciar-se-á a limpeza do espaço e preparação do terreno para colheita, já respeitando o acesso ao estacionamento.

4.      Fica agendada a comemoração do Magusto para dia 12 de Novembro, no espaço da Horta, para o qual todos deverão contribuir com Castanhas e Água-Pé. Este evento será o primeiro em que se farão recolha de fundos com vista a angariar dinheiro para a criação da Associação. Será criado um evento nas redes sociais para convidar as pessoas.

5.      O Rui Ruivo irá averiguar o que é necessário para a criação da Associação, monetariamente e burocraticamente, ficando por agendar uma próxima assembleia na qual se fará divisão de custos para formação da Associação e se definirão os estatutos da mesma.


Nada mais havendo a tratar, e ninguém mais tendo manifestado a intenção de usar da palavra, foi a presente reunião encerrada, e para constar, se lavrou a presente acta, sendo posteriormente enviada cópia aos restantes condóminos hortelãos, moradores e amigos da Horta Comunitária da Damaia.


Damaia, 22 de Outubro de 2011

Lista de presenças:

- Rui Ruivo
- Joana Pereira
- Luís Ideias
- Arnaldo
- Ana
- Maurício
- D. Julieta
- D. Piedade
- Vítor
- Sara
- Telmo
- Shawn
- Isadora
- Gonçalo








terça-feira, 25 de outubro de 2011

Seed Savers Tour

Caros apoiantes das Sementes,
A Seed Savers Tour arranca já dia 4 de Novembro. Temos perto de 10 eventos programados em vários locais. Vamos espalhar a mensagem da Semente!
Ajuda-nos a divulgar o programa, usando o texto-resumo em baixo e os links. Quem tiver esta possibilidade, pode utilizar o banner em anexo, e colocar o link http://www.seedsaverstour.gaia.org.pt/
Quem quiser e puder (e muito agradecemos desde já), pode distribuir o flyer e/ou o Cartaz que estão disponíveis no site da Campanha: materiais de comunicação
Como pré-aranque da Seed Savers Tour e para angariar alguns fundos para ajudar com a vinda dos Seed Savers, haverá um Jantar Popular com o tema das Sementes esta Quinta-feira, no Regueirão dos Anjos 69. Entre as 18.30 e 20.30 dinamizamos uma oficina interactiva sobre a causa da Semente e de seguida jantamos uma Feijoada com diversas variedades de feijão portuguesas. Apareçam!
Esperamos por vós!
Saudações Semeadas
A Campanha pelas Sementes Livres
Nota: as contribuições e donativos para os eventos revertem para apoiar a vinda dos Seed Savers a Portugal.


Participa na SEED SAVERS TOUR 2011 - Digressão pelas Sementes Livres
No próximo dia 4 de Novembro, Portugal receberá a visita dos Seed Savers da Austrália, Michel e Jude Fanton, precursores da consciência global pela preservação das sementes e da sua divulgação junto dos permacultores e horticultores por todo o mundo. Ao longo de 10 dias partilharão os seus conhecimentos de permacultura e preservação de sementes locais em eventos espalhados de norte a sul do país.
A Rede Seed Savers celebra 25 anos de trabalho pioneiro na área da acção comunitária pelas sementes e conta já com cerca de 100 redes locais de sementes na Austrália, para além de ter dinamizado a preservação de sementes tradicionais em outros 40 países, entre eles Afeganistão, Índia, Japão, Timor e Equador. A convite da Campanha pelas Sementes Livres, o casal Fanton vem espalhar a mensagem da Semente, que representa a nossa herança genética vegetal e que está em risco de ficar nas mãos de uma dezena de grandes corporações agroquímicas.
A Seed Savers Tour inicia no dia 4 de Novembro em São Brás de Alportel, no Encontro da Semente, passa por Lisboa dias 8 e 9 de Novembro com quatro eventos (duas oficinas, uma projecção/debate do filme dos Fanton e uma festa no Bartô) e culmina em Coimbra, com uma tarde de oficinas e projecção/debate do filme Our Seeds no dia 10 de Novembro e um Curso de Introdução à Permacultura sob a égide da Semente no fim-de-semana de 12 e 13 de Novembro.
Ver o programa completo em: http://www.seedsavers.gaia.org.pt/
Mais sobre os Seed Savers em: http://www.seedsavers.net/
Mais sobre a Campanha pelas Sementes Livres: http://www.sosementes.gaia.org.pt/
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Margarida Vicente
Campanha pelas Sementes Livres
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Traz um amigo também

Sábado, 29 de Outubro · 10:00 - 17:30
Horta Comunitária da Damaia
Praceta Luis Verney
Damaia, Lisboa, Portugal
Boas caros hortelões e hortelãs, este Sábado cá vos esperamos para mais um dia de actividades(caso a chuva deixe).
Sábado desafiamos a trazerem um amigo, este local precisa de todis nesta fase mais dificil em que a terra é dura e as plantas que crescem nos viveiros, não podem esperar.
Venham fazer a diferença neste local de partilha comum!!


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sábado 24-09-2011 Apresentação do projecto

Partir das 10H00 estaremos na horta, Local Auto-Gerido, totalmente biológico, para continuar a actividade de preparar o terreno, agora ainda maior, para voltar a por semente á terra.
A seguir ao almoço faremos a apresentação do projecto a todos os moradores que queiram aparecer para assim dizerem se concordam ou não.
O Projecto será apresentado dia 28 na reunião publica da Câmara se assim for a vontade de todos.
Todos os que possam aparecer venham com a força e determinação para fazer da Horta Comunitária da Damaia um local que nos orgulhe a todos, que com esforço e dedicação tem transformado uma ideia numa realidade.
Tragam o que puderem, tragam boa disposição e força nos braços.
Não venham fazer numero venham fazer a diferença!
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N12659
http://www.facebook.com/event.php?eid=125742254192632

sábado, 17 de setembro de 2011

Alcatrão não! Legumes do Chão! Dia 17-09-2011

Reconstrução da espiral de aromáticas. Enquanto uns destroem outros constroem! Tudo o que for abaixo voltamos a construir!








quinta-feira, 15 de setembro de 2011

http://dasementearvore.blogspot.com/

Os Portadores de Sonhos

Os Portadores de Sonhos
Gioconda Belli

Em todas as profecias está prevista a destruição do mundo.
Sabemos que a vida os criou para proteger-se da morte que as profecias anunciam.
 Todas as  profecias dizem que o homem criará sua própria destruição.
 Porém os séculos e a vida que sempre se renovam criariam também uma geração de amantes e sonhadores;  homens e mulheres que não sonharam com a destruição do mundo, e sim com a construção do mundo das mariposas e dos rouxinóis.
Desde pequeninos vinham marcados pelo amor. Por trás de sua aparência quotidiana guardavam a ternura e o sol da meia-noite.
 Suas mães os encontraram chorando por um pássaro morto e mais tarde muitos foram encontrados mortos como pássaros.
Estes seres coabitaram com mulheres translúcidas e elas ficaram prenhes de mel e de filhos reverdecidos por um inverno de carícias.
 Foi assim que proliferaram no mundo os portadores de sonhos, atacados ferozmente pelos portadores de profecias que falavam de catástrofes.
 Foram chamados iludidos, românticos, pensadores de utopias, disseram que suas palavras eram velhas -e de fato eram porque a memória do paraíso é antiga no coração do homem - os acumuladores de riquezas os temiam e lançavam seus exércitos contra eles, mas os portadores de sonhos faziam amor todas as noites e do seu ventre brotava a semente que não somente portava sonhos mas que os multiplicavam e os fazia correr e falar.
E assim o mundo criou de novo a sua vida da mesma forma que havia criado os que inventaram a maneira de apagar o sol.
Os portadores de sonhos sobreviveram aos climas  gélidos e nos climas quentes pareciam brotar por geração espontânea.
Quem sabe as palmeiras, os céus azuis, as chuvas torrenciais tiveram a ver com isso, a verdade é que, como formiguinhas operárias estes espécimes não deixavam de sonhar e construir mundos formosos, mundo de irmãos, de homens e mulheres que se chamavam companheiros, que se ensinavam a ler uns aos outros, consolavam-se diante da morte, se curavam e se cuidavam entre si, se ajudavam na arte de querer e na defesa da felicidade.
Eram felizes em seu mundo de açúcar e de vento e de todas as partes vinha gente impregnar-se de alento e de suas claras percepções e de lá partiam os que os haviam conhecido
Portando sonhos, sonhando com novas profecias que falavam de tempos de mariposas e rouxinóis,
Onde o mundo não haveria de findar na hecatombe mas onde os cientistas desenhariam fontes, jardins, brinquedos surpreendentes para fazer mais gostosa a felicidade do homem.
 São perigosos – imprimiam as grandes rotativas
São perigosos - diziam os presidentes em seus discursos
São perigosos – murmuravam os artífices da guerra
Devem ser destruídos – imprimiam as grandes rotativas
Devem ser destruídos – diziam os presidentes em seus discursos
Devem ser destruídos – murmuravam os artífices da guerra.
Os portadores de sonhos conheciam seu poder e por isso nada achavam de estranho
E sabiam também que a vida os havia criado para proteger-se da morte que as profecias anunciam
E por isso defendiam sua vida até a morte
E por isso cultivavam os jardins de sonhos e os exportavam com grandes laços coloridos e os profetas obscuros passavam noites e dias inteiros
Vigiando as passagens e os caminhos procurando essas cargas perigosas
Que nunca conseguiram encontrar porque quem não tem olhos para sonhar
Não enxerga os sonhos nem de dia, nem de noite.
E no mundo sucedeu um grande tráfico de sonhos
Que os traficantes da morte não podiam estancar;
Em todas as partes há pacotes com laços de fita
Que só esta nova raça de homens pode ver
E a semente destes sonhos não se pode detectar
Porque está envolta em corações vermelhos
Ou em amplos vestidos de maternidade
Onde pezinhos sonhadores sapateiam nos ventres que os carregam.
Dizem que a terra depois de os haver parido desencadeou um céu de arco-íris
E soprou de fecundidade as raízes das árvores.
Nós sabemos que os vimos